Uma bola branca surge.
Um manto escuro cobre algo que se esconde.
Um olhar precoce desponta por entre risos e choros.
Num toldo branco coberto de lágrimas
ouve-se chorar.
Numa árvore velha e carcumida
um picapau derruba um ramo que se perde.
Olho
e cruzo mil páginas do meu diário.
Deolinda de Almeida
1973
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