uma torre se ergue.
Um calaboço negro aparece.
Dentro de Mim
uma agonia permanece.
Caminho!…
Piso pedras minadas e nojentas.
Ao subir, erguo-me!…
… Ao Mundo, grito e imploro!
Porém
trancada e fechada entre grades
endoideço!…
… Uma onda invade-me.
Abrem a porta!…
… De novo caminho.
Abranjo uma escada branca.
Ao cimo, avisto!…
… Enfrento-me com um homem de negro!…
… Uma lâmina, rasga o espaço.
Entre sombras e medos
serro os olhos!!!
Deolinda de Almeida
1973
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