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sexta-feira, 8 de maio de 2009

ETERNIDADE


Alma perdida no sempre.
Loucura imaginada sem princípio.
Grades de aço que somente
o Diabo leva.
Não!…
… Cruelmente uma onda
me trás no espaço.
Na escuridão
o meu grito se solta!
A minha solidão se equiparou
para não mais esquecer.
Esta razão de existir
me torna outro ser.
O rio partiu
mas a terra
p’ra sempre ficou!…

Deolinda de Almeida
1973

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